Muitas vezes o medo faz com que algumas crianças não queiram ir ao dentista, achando que vão ser machucadas. Através de nossas técnicas e da Odontopediatra, a visita ao dentista fica divertida e alegre.
O que é a Odontopediatria?
Área da odontologia que visa monitorar e corrigir precocemente os desvios do padrão de normalidade do seu filho ou seja é o dentista da criança.
As técnicas de Odontopediatria fazem do consultório um local agradável para não causar pânico nem traumas.
Com que idade devo levar meu filho ao dentista?
O ideal é que a mãe traga seu filho à Dental Fine antes do nascimento dos primeiros dentinhos, ou seja, antes dos seis meses de vida.
O ideal seria que a mãe, ainda grávida, procurasse o seu dentista para que ele a orientasse quanto aos cuidados com a saúde bucal de seu bebê, pois os dentes começam a se formar ainda na barriga da mãe.
Saiba o que fazer para ajudar o seu filho a perder o medo do motorzinho, das agulhas e dos procedimentos odontológicos
Eduardo César/Fotoarena
Gabriela, de 14 anos, com a mãe Adriana: ela já precisou ser sedada para tratar um problema bucal
“Quanto mais cedo a criança começar a ir ao odontopediatra, mais fácil será para ela colaborar”, afirma Salete. A publicitária Adriana Sievers concorda. Mãe de Gabriela, hoje com 14 anos, ela conta que levou a filha ao odontopediatra pela primeira vez quando ela tinha oito anos, já com a primeira cárie. “Fico meio culpada por não tê-la levado mais cedo. Até hoje ela não deixa dar anestesia no dente e é muito difícil convencê-la a abrir a boca, tivemos até que sedá-la, aos 12 anos, para fazer um tratamento”, conta.
Segundo a odontopediatra Salete Moura, se uma criança frequenta um consultório desde bebê, por volta dos três anos de idade, já estará acostumada com os procedimentos e não terá reações negativas. “Além disso, aumentam as chances da criança não ter nenhum problema bucal, o que é muito diferente de ir ao dentista sentindo dor”, explica.
“Normalmente a criança que vem pela primeira vez é introduzida a um tratamento vagarosamente, em função da idade ou do problema que ela apresenta”, conta Salete. Em casos de urgência, no entanto, esta premissa precisa ser deixada de lado, o que torna ainda mais importante a visita frequente da criança ao consultório.
Passe de confiança
(14) Eduardo Cesar / Fotoarena /(14) Eduardo Cesar / Fotoarena
Fabiana, mãe de Isabela, de oito anos: “ainda tenho que apertar a mão dela durante a consulta”
A operadora de telemarketing Fabiana Miranda de Freitas, mãe de Isabela, de oito anos, levou a filha pela primeira vez ao odontopediatra quando ela tinha cinco anos, e até agora já passou por sete profissionais da área. “No começo ela ficava com a mão gelada, suava, e quando começou o primeiro tratamento ela chorava e gritava no consultório”, conta. “Hoje ela fica um pouco mais calma, porque a dentista tem paciência e conversa com ela, explica tudo, mas continua apertando minha mão na hora que escuta o barulho do motorzinho”, completa.
De acordo com Fabiana, foi difícil encontrar um profissional que conseguisse deixar sua filha tranquila. “Já me disseram que só iriam atendê-la se ela tomasse calmante ou que não iriam mais atendê-la porque tinham pressa”. Segundo Carmem Silvia Patriani, odontopediatra da Clínica Amai, em São Paulo, a confiança dos pais no trabalho do odontopediatra é um dos primeiros passos para que o filho perca o medo. “É preciso que eles conversem com o profissional, tirem suas dúvidas e sejam orientados. Um pai confiante passa confiança ao filho”, explica.
Alguns pais, segundo Patriani, contam suas experiências negativas aos filhos na tentativa de mostrarem que medo de dentista é algo superável. “Eles alertam, contam coisas do passado e falam: ‘se algo acontecer, você grita, estaremos por perto’. É claro que as crianças vão gritar para ver se os pais irão cumprir o que disseram”, diz a especialista. Segundo ela, a confiança dos pais conta muito para o sucesso das consultas.
Além disso, alguns pais usam a figura do dentista como forma de punição para evitar que a criança faça bagunça ou para que coma direito na hora do almoço. “O papel dos pais é fundamental para que ele passe tranquilidade à criança, a emoção é contagiosa e mostrar que o dentista é uma pessoa amiga, que irá ajudá-la, é fundamental”, diz Salete.
Arquivo pessoal
Enzo, de dois anos e meio, estranha o ambiente e o profissional
O ambiente do consultório do dentista colabora para que as crianças fiquem um pouco amedrontadas por culpa de instrumentos metálicos, pontudos e até mesmo o cheiro diferente. O consultor de marketing Dario Neto, pai de Enzo, de dois anos e meio, acredita que, além do ambiente, ser atendido por uma pessoa desconhecida também colabora para que o filho se assuste. “Ele já foi oito vezes ao consultório porque teve ‘cárie de mamadeira’, mas, na hora de ser examinado por uma pessoa estranha, ele se recolhe e se apavora”, conta.
Patriani comenta que é preciso levar em consideração a forma como a criança vê o mundo e a personalidade dela. “Se ela é mais manhosa e chorona, falar com mais firmeza pode deixá-la mais sossegada”, explica.
De acordo com Bonifácio, um bom odontopediatra deve estar preparado para lidar com as manifestações que uma criança pode ter – e deve ter o apoio emocional dos pais. Um consultório alegre, com objetos do universo infantil, também pode ajudar a tornar a situação mais leve e menos traumática.
Cinco maneiras de evitar que o seu filho tenha medo de dentista
1. Levá-lo cedo ao especialista. A idade indicada é aos seis meses, quando costuma aparecer o primeiro dente de leite
2. Procurar um profissional especializado no atendimento infantil. É preciso buscar um odontopediatra.
3. Consultórios com elementos do universo infantil, como TV com filminhos, bichos de pelúcia e jogos, ajudam a tornar a experiência melhor
4. Os pais devem passar confiança aos filhos. Isso é o mais importante para eles não terem medo da situação
5. Contar antes o que vai acontecer durante o procedimento é importante, inclusive dizer que algo pode causar um desconforto
Odontopediatria em Santo André e Grande ABC Paulista